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Guitarra Baixo Violão

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Dilei Fortaleza




Formada em Fortaleza no ano de 2002, Dilei é uma banda de rock que aos poucos se volta à brasilidade em suas composições. Caracterizado pela falta de uma identidade regional específica, Dilei é formado por músicos que nasceram e perambularam por regiões e estados distintos do Brasil. O grupo que sempre investiu em composições próprias e possui a graça de uma gíria; termo definido nos dicionários como uma linguagem especial de fadistas, ou linguagem utilizada por determinados grupos sociais, se mostra como um pequeno retalho da diversidade cultural difundida no país.

Explorando o sentimentalismo, a ironia, o senso de humor e um olhar crítico perante aos fatos que permeiam o cotidiano do Brasil atual, Dilei é facilmente confundido se não escutado por inteiro. A diversidade musical do primeiro trabalho fonográfico, intitulado “Olhar o mundo com os pés”, possui uma característica peculiar. O grupo consegue ser mercadológico e alternativo, pop com um quê de experimentalismo.

Baladas em que a poesia é sussurrada aos ouvidos do público, se mesclam a riffs distorcidos e refrões gritados fazendo referências ao cotidiano dos viventes das metrópoles brasileiras e ainda ao rock americano dos anos 90. Outra peculiaridade é a inclusão da clarineta e o violoncelo que contribuem para uma nova versão de rock.
Dilei faz bossa com sintetizador, samba com guitarra, mistura a batida da alfaia com samples eletrônico. Fala da vida do brasileiro, do êxodo, da busca dos sonhos, da dor da perca de um amor, da alienação, da manipulação das massas e da infância deixada escondida na memória e viva nos sonhos.

Em outubro de 2005 o grupo estendeu as asas alçando vôo. Crendo que a atitude de se arriscar em cenários desconhecidos está totalmente ligada ao termo tão utilizado pelas bandas de rock, Dilei desceu alguns milhares de quilômetros trocando Fortaleza por São Paulo como área de atuação e moradia. A banda pretende lançar “Olhar o mundo com os pés” - seu disco tematizado, com distribuição em todo o Brasil e explorar os cenários da região sudeste participando de festivais, eventos de entretenimento e realizando turnês.

Durante os três anos de sua história, Dilei realizou diversas apresentações priorizando sempre o trabalho autoral. Finalista do festival Rock Pró-cultura participou do cd coletânea. Foi convidado a apresentar-se nos festivais de Alterosa (MG), FERA em Governador Valadares (MG), Rock em 2 Turnos (RN), Festival de Rock de Quixadá (CE), Feira da Música de Fortaleza, Serração e Sundown Beach. Apresentou-se, também, no palco principal do Circuito Cultural Banco do Brasil, em que tocaram ainda, Leila Pinheiro e Pedro Luís e a Parede. Subiu ao palco da Feira Jovem realizada no centro de negócios do SEBRAE e no Festival Vida&Arte (CE), mais importante evento artístico do estado.

A banda ainda apresentou-se em diversas calouradas e eventos estudantis ligados a universidades e grêmios estudantis, além de programas de TV e rádio do Ceará e estados vizinhos voltados ao público jovem.

Nas apresentações Dilei explora ainda uma cenografia de palco criada pelos próprios músicos, onde os recursos do audiovisual e as artes plásticas se integram as canções e a poesia, diferenciando-se dos padrões dos shows de rock encontrados no Brasil.



1-O speed zine faz um ano em Fevereiro,como vê este tipo de midia ganhando
cada vez mais espaço?
r : Achamos positivo. Pois oferece a oportunidade de artistas que ainda não atingiram o mainstream divulgarem seus trabalhos sem o ônus com o famoso, monopolizante e vergonhoso jabá.


2- Qual é a formação atual?
r :
Raphael Evangelista (violoncelo e guitarra solo), janderson Angelim (guitarra e vocal), Kácio Idarlan (baixo e sono – ele dorme pra caralho!), Bruno Bachiller (Samples e eletronic Beat) e Fábio Massa (bateria).

3- Defina o que é uma banda ?
r: Penso que, no nosso caso, é um grupo de amigos que utilizam a música para expressar sua visão de mundo além de sentimentos com a preocupação de sobreviver a partir do que produzem. É óbvio que há uma afinidade e uma convivência muito intensa entre o grupo o que inevitavelmente me leva a comparação quase clichê com uma família.

4- Quais influencias da banda?
r: São muitas. Acredito que o Rock dos anos 90 e elementos da brasilidade imperam no trabalho atual. Mas cada um tem peculiaridades e estamos sempre abertos a novas sonoridades e elementos. Não é a toa que mesclamos Violoncelo, elementos da música de raiz brasileira, efeitos eletrônicos além da batida do rock e as distorções das guitarras tão características do estilo surgido nos EUA.

5- O que é preciso para ter sucesso?
r: Não sabemos. Se soubéssemos já estaríamos com o pé na fama! RSRSRS

6- Quais os projetos para 2006?
r: Lançar “olhar o mundo com os pés” (nosso cd tematizado) em fevereiro. Explorar ao máximo a cena independente Carioca (uma vez que temos uma base de apoio no Rio e o cenário de lá também é interessante) e Paulista. Participar de pelo menos três festivais de médio e grande porte do cenário independente brasileiro. Tocar, tocar e tocar...

7- Qual nos conte uma aventura da banda?
r: 1-Acredito que ter largado tudo em Fortaleza (cidade onde começamos a história do Dilei e vir pra São Paulo, alugar casa, pagar as contas e tentar encarar tudo que surge de dificuldade e desafio nessa metrópole tão distante e diferente das referências que tínhamos) é um ponto.
O outro foram os laboratórios que realizamos pra escrever as canções quando decidimos fazer um disco tematizado debruçados sobre o tema do caminhar como construção do olhar e vislumbramento do mundo. Passamos a realizar viagens por todo o Ceará, por cidades e vilarejos aparentemente pouco interessantes. Aos poucos íamos registrando o que esse caminhar nos proporcionava de inspiração e
desse laboratório praticamente criamos o disco. Foi um périplo muito inspirativo.

8- O Rock ainda é uma filosofia de vida ou esta manipulado pele midia ?
e como vc vê o Rock nacional?
r: Eu acredito que ainda existam pessoas que guardam e carregam em si a filosofia do Rock and Roll e todo o pensamento que surgiu com os movimentos de contra cultura e que ajudaram a tornar o Rock um fenômeno das massas na época em que meus pais ainda eram adolescentes. Porém, assim como qualquer outra arte ele não está livre da influência e do poder da indústria cultura, da cultura de massa que Tom Zé tanto crítica e repudia (com louvor diga-se de passagem). Quanto ao Rock nacional, eu tenho me empolgado mais com artistas independentes, experimentais ou “mescladores” de estilos. Citaria como referência Nação Zumbi, Cidadão Instigado, Mombojó, Mundo Livre S/A, Dead Fish, Los Hermanos, Hurtmold, Pato Fú. Vixe! Tem um monte!

9- Onde tocaram e qual foi a reação do
publico?
r: Eu gostaria de não responder essa questão. A gente já teve experiências variadas em relação a shows. Foram vários e cada um guarda uma história diferente, pessoas diferentes envolvidas, me prender a um ou dois episódios destes é meio como valorizar mais certas experiências, o que a mim não parece oportuno ou agradável.

10- Porque Dilei ?
r: Bom, Dilei é uma gíria, um termo utilizado por um determinado grupo social. E em um grupo de poucas pessoas que nós tínhamos afinidades esse termo era utilizado em duas ocasiões. Quando se elogiava algo (Tipo massa! Legal! Maneiro!) e também quando se fazia referência a algo necessário.( Ex. Hoje tem balada em tal lugar e é dilei que tenha umas garotas bonitas por lá.) Deu pra entender? Éramos um pouco mais bobos e tolos que agora e naquela ocasião o termo se encaixava muito bem para nossa proposta.


11- Deixe alguma mensagem para quem esta formando ou pensando em formar uma banda de rock?
r: Na minha humilde posição de músico independente que ainda luta muito pra viver da música que faço com meus camaradas do Dilei eu apenas digo:
Respeitar a pluralidade musical é algo muito importante pra quem quer fazer música. Se permitir criar e tentar encontrar sua forma de linguagem que é única. Estar disposto a abrir mão de uma série de comodidades e soluções versáteis da sociedade pós-moderna e capitalista. Estudar música sempre e o mercado fonográfico.
Acredito que são alguns pontos importantes.

12- Reconsiderações finai?
r: Agradeço a oportunidade em nome do Dilei e torço para que o projeto cresça, adquira parceiros. E possa continuar a contribuir com os independentes.
Abraços


Dilei
(11) 66055345

www.dilei.net

www.tramavirtual.com.br/artista/dilei

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=443312

São Paulo / SP

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