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Guitarra Baixo Violão

sexta-feira, setembro 28, 2007

SCUD -Metal | Parnaíba/PI

Gênero:
Brazilian Rock Band

Ano de fundação:
1990

Discografia:
“Lampião” (DT, 1991), “Shout” (Compacto, 1993), “Shut Eyes” (Cd-promo, 2004), “Clouds taken by the wind” (Cd, 2006). Nome da música:- Face to Face- Neither Priest Nor Demon- Silence

MP3 para Download:

- Face To Face

http://www.scudband.com/downloads/music/SCUD_Face_To_Face.mp3

- Neither Priest Nor Demon

http://www.scudband.com/downloads/music/SCUD_Neither_Priest_Nor_Demon.mp3

- Silence

http://www.scudband.com/downloads/music/SCUD_Silence.mp3

Quando a Guerra do Golfo é deflagrada no Oriente Médio em meados dos anos 90, na capital do Estado do Piauí explode a banda SCUD, que veio quebrar as barreiras da cultura regional e definir um estilo que passava despercebido, mas que envolvia jovens por todo Brasil e nomeava grandes bandas nacionais e internacionais. No decorrer de seu curso, a banda vem obtendo vitórias e a mais recente delas foi o lançamento do álbum "Clouds Taken By The Wind".

Entrevista feita por
(Fernando Carvalho )

SZ: Speed Zine vai fazer três anos, qual sua opinião?
FAWSTER TELES: À medida que ficamos mais velhos nosso trabalho tem a tendência de se consolidar cada vez mais e creio que seja o mesmo que esteja acontecendo com o SpeedZine.

SZ: Qual é a formação atual?
FT: Marcelo Alelaf (guitarra e vocal), Fabio Nasc (bateria) e eu, Fawster Teles (baixo).

SZ: Quais as influências de cada integrante?
FT: Somos uma banda bem eclética e em termos de influências pessoais o campo é bastante abrangente, mas no geral gostamos muito de Slayer, Metallica e Sepultura ... musicalidades mais extremas como Cannibal Corpse, Deicide e Malevolent Creation, bem como outras mais alternativas como Dead Can Dance, Danzig, Rage Against the Machine entre outras ... Somos caras com um gosto musical bem apurado, cada um com suas particularidades e preferências.

SZ: Qual a maior influência da banda? Cite apenas uma.
FT: Gostamos de muitas bandas, e não poderíamos citar apenas uma como influência principal do SCUD, até mesmo porque, apesar de ouvirmos de um tudo, procuramos sempre a nossa própria identidade.








SZ: Defina o que é uma banda?
FT: Banda é um grupo de pessoas que lutam pela realização de um ideal comum e que estão dispostos a fazer sacrifícios em prol da causa.
SZ: Como se sustenta a banda no mercado nacional?
FT: Shows e merchandising. Com essa crise do CD, esse artefato passou a ser um simples cartão de visitas. Mas acima de tudo, a banda tem que se organizar se profissionalizar e respeitar para poder ser respeitada.
SZ: Comente a cena independente do Brasil?
FT: A cena independente no Brasil está cada vez mais forte, com ótimas bandas, cenas fortes em muitas cidades, zines, mags, labels, pubs etc. A um curto prazo, as coisas só tenderão a melhorar cada vez mais...
SZ: Como será o mercado musical daqui a 10 anos?
FT: Espero que bem melhor do que é hoje em dia.
SZ: Que é preciso para ter sucesso?
FT: Perseverança e Acreditar fielmente naquilo que você é capaz, sabendo “abrir as portas certas” nos “momentos certos”.


SZ: Quais os projetos para 2007?
FT: Há planos de fazer mais shows em outras regiões do país e com isso fortalecer cada vez mais o nome SCUD em território nacional. Temos o esqueleto de várias músicas que irão compor nosso próximo álbum que virá mais expressivo do que “Clouds taken by the wind”, mais trabalhado, até mesmo porque as coisas tendem para esse lado.
SZ: O Rock ainda é uma filosofia de vida ou está manipulado pela mídia?
Como você vê o Rock nacional? FT: Digamos que é um pouco de cada. Hoje em dia não basta você ter talento e ter uma “lataria” bonita, tem que trabalhar muito fora do palco também ... A associação desses dois itens não são tudo, mas ajudam mais de 50% para uma banda se sobressair nesse cenário rock and roll que temos hoje em dia.
SZ: Qual o futuro do Rock?
FT: O Rock para mim é algo ilimitado, e por isso, fica difícil dar um palpite sobre o que será ele daqui a algum tempo...
SZ: Onde vocês já tocaram e qual foi a reação do público?
FT: Temos feito muitos shows no estado do Piauí como um todo, mas tocamos também no Wacken Open Air – Seletiva em Salvador/BA (abril/2007) conseguindo a terceira colocação. Sempre procuramos dar o melhor de si e temos tido uma ótima receptividade por parte do público que tem se mostrado fiel ao trabalho do SCUD. Isso, verdadeiramente nos dá fôlego para sempre darmos mais um passo nessa que é a estrada da música pesada brasileira.

SZ: Porque SCUD?
FT: Vem do próprio nome SCUD que significa “nuvens levadas pelo vento”.

SZ: Deixe alguma mensagem para quem está formando ou pensando em formar uma banda de rock?
FT: Seus pais sempre lhe disseram para você estudar bastante para ser um médico, advogado ou presidente da república, e você sempre ignorou tudo isso e sempre se jogou na estrada do rock and roll???? ... hehehee ... Fez ótimo! Pois o rock and roll precisa de pessoas que metem a cara, sem medo, pessoas que arriscam não só pelo prazer próprio, mas pelo fato de promover o prazer de quem está lá na frente do palco pirando e cantando as suas músicas. Sejam perseverantes e acreditem em si mesmo. A estrada do Rock And Roll não é moleza ... e quem não se adaptar “samba”! HUAhuAHUHAuHAuHAA ....
SZ: Considerações finais. SCUD: Queria agradecer em nome do SCUD pela oportunidade que o SpeedZine está nos oferecendo em expressar e divulgar um pouco mais nosso trabalho. Muito obrigado a força e nos encontramos na “Winds Tour 2007” em novembro, em São Paulo.
S.Z.

quinta-feira, setembro 06, 2007

IMUNES





Banda de Bebedouro-SP com influência rock/grunge.


SZ:O Speed Zine vai fazer três anos. Qual sua opinião ?
r : Um veículo de comunicação que apóia e abre espaço para banda independentes merece só elogios. Parabéns pelo terceiro aniversário. Desejo que continuem fazendo o belo trabalho que já vêm realizando ajudando ainda mais as bandas independentes.

SZ:Qual é a formação atual?
r : A banda apresenta atualmente os seguintes integrantes: João Tostes nos vocais, Rafael Musa na guitarra, Gustavo Pontelli na bateria, Pablo Nicolela no contra-baixo e Sérgio Barbosa na guitarra.


SZ:Quais as influencias de cada integrante?
r: João Tostes: Cássia Eller, Los Hermanos, P.J. Harvey, Queens of The Stone Age e Legião Urbana.
Rafael Musa: Eric Johnson, Faiska, Frank Solari, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Pearl Jam e Iron Maiden. Gustavo Pontelli: Dave Mathews Band, Metallica, Van Halen, INSX, Europe. Pablo Nicolela: Pearl Jam, Alice in Chains, Rage against the Machine, Soundgarden, The Who. Sérgio Barbosa: Incubus, Alice in Chains, Pearl Jam, Legião Urbana, Stereophonics.

SZ:Qual a maior influencia da banda apenas uma?

r: Pearl Jam.

SZ:Defina o que é uma banda ?

r: Uma banda é, antes de tudo, um conjunto de amigos em prol de um ideal, seja ele sucesso, glamour, divertimento, ou qualquer outro. Além disso, banda é uma empresa que apresenta seus empregados trabalhando no melhor trabalho que existe. Necessita planejamento, investimento, dedicação e comprometimento, além de muitas doses de paciência.

SZ:Como se sustenta a banda no mercado nacional?

R: Com amizade, atitude e perseverança. As dificuldades são grandes. Apesar de muitos discordarem e não assumirem este posicionamento, muitas pessoas de bandas de diferentes estilos acabam atrapalhando o trabalho de outros os excluindo de festivais ou escondendo contatos de caso de shows e produtores de eventos. Sinto que amizade entre as bandas deva ser maior, pois somente a ajuda mútua permitirá o sucesso do trabalho de todos, seja ele local ou global. Por isso o Rock Fest está de parabéns, por permitir acesso a todas as bandas do cenário rock, independente do estilo nele inserido (Metal, Grunge, Hard Rock, Rock and Roll, etc).


SZ:Comente a cena independente do Brasil?

: Como citado acima: é um cenário sobrevivente, perseverante, mas sem a união devida. È formado por bandas independentes agindo independentemente.


SZ:Como será o mercado musical daqui a 10 anos?

r : É claro que houve uma transformação do mercado musical ao longos dos anos. Há 12 anos atrás, por exemplo, tínhamos CDs que eram relíquias para nós. Emprestar um CD era algo complicado, pois ele era nossa única fonte musical de um determinado artista. Com isso, uma banda podia faturar muito com as vendas de CDs sem realizar muitos shows, como o caso da Legião Urbana que realizou poucos shows na Turnê do CD V. Hoje em dia isso já começa a se tornar algo distante. O mundo virtual nos permite ter a coletânea toda de uma banda em minutos e, se precisarmos de espaço no HD, sabemos que podemos apagá-la do computador, pois conseguiremo-la novamente muito facilmente. As bandas, então, estão vivendo mais das suas apresentações ao vivo e, pelo que vemos, as suas musicas funcionam, na internet, fortemente como um meio de conhecimento e divulgação da banda. Acreditamos que isso tende se intensificar fortemente com os anos.

SZ:O que é preciso para ter sucesso?

r: Para ter sucesso no trabalho sabemos que é preciso muita dedicação, perseverança, humildade, comprometimento, satisfação no que está fazendo e uma pequena grande dose de inovação. Com a música não é diferente.


SZ: Quais os projetos para 2007?

r: Estamos trabalhando em músicas próprias da banda e acreditamos que no final do ano teremos um acervo legal de músicas. Muitas pessoas nos nossos shows perguntam se temos algum single e apesar de já termos várias músicas em andamento, a dificuldade de realização de ensaios da banda nos impediu finaliza-las como gostaríamos.


SZ: O Rock ainda é uma filosofia de vida ou está manipulado pela midia? Como você vê o Rock nacional?

r: O Rock Nacional se divide em vários campos. Há quem diga que o Rock Nacional seja formado por bandas como Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Titãs, Pato Fu, Nenhum de Nós, Cachorro Grande, Jota Quest, Charlie Brown, CPM 22, NX Zero, etc. Há quem diga que o rock nacional é formado pelas bandas independentes neste cenário. A influência da mídia nos coloca numa situação de separação daquilo que é vendável e daquilo que não é. O Rock Nacional é vasto e, sem dúvida alguma, uma filosofia de vida. Engloba todas as bandas independentemente do seu sucesso ou não. Não podemos esquecer que todas as bandas que hoje fazem sucesso na mídia eram no início bandas locais e sem expressão.


SZ:Qual o futuro do Rock?

r: Viver para sempre. Sua história já mostrou que é um estilo sem comparação.

SZ: Onde tocaram e qual foi a reação do publico?
Como foi tocar no Rock Fest?
r: Dentre os lugares que já tocamos o Rock Fest foi um lugar diferenciado. Tocamos numa noite na qual as bandas que se apresentaram antes da gente tocavam músicas no estilo Trash Metal, o que nos fez mudar o repertório na hora de modo a manter o som da noite o mais pesado possível. A resposta do público foi maravilhosa. Tocar no Rock Fest foi incrível.


SZ: Porque Imunes?

r: Há várias razões. Uma delas e talvez a mais significativa para nós diz respeito a história da banda. A banda durante todo o seu percurso enfrentou muita dificuldade e influências de todos os tipos. Porém, apesar de toda a pressão, mantivemos nossos ideiais e nunca mudamos nossa postura musical. Fomos imunes às influências negativas e estamos firmes até hoje.

SZ: Deixe alguma mensagem para quem esta formando ou pensando em formar uma banda de rock?

r: Se estão pensando parem de pensar e comecem a fazer. Montem logo uma banda e enriqueçam nosso cenário rock nacional.

SZ: Considerações finais .

r: Agradecemos muito a oportunidade de tocar no Rock Fest e de participar desta entrevista muito enriquecedora para nós. Esperamos voltar mais vezes.


Site : em construção.


E-Mail : bandaimunes@gmail.com

S.Z.
Fernando Carvalho

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