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Guitarra Baixo Violão

segunda-feira, fevereiro 18, 2019

🎼🎸🎸🎸🎼 Banda SmonerS









SZ: De que Cidade e Estado é a Banda ?
r: Paulínia Poluída/SP

SZ: Porque teve a ideia de montar uma Banda ?
r : R: Hoje na Banda não temos integrantes que formaram a bandápicesa resposta pode ser encontrada em nosso documentário de 20 anos, no link 








SZ: Como é o processo de criação da musicas?
r : Nossos sons não tem um padrão de criação.  Em dado momento algum integrante chega no ensaio (desde os anos 90) e no grupo do zap (de 2014 à atualidade) e manda um toque, ou uma letra sem rítmicos ou mesmo de um assunto em comum durante as pausas de ensaio.

SZ: Conte um pouco sobre o estilo da Banda?
r : Somos uma banda que tem, em nossos sons, elementos de muitos estilos musicais, podendo variar entre muitas vertentes do Rock and Roll a toques de bateria que são da escola rítmica do samba. No ano de 2019, contamos com o Músico Chileno Mário Acrata Medieval, que trouxe elementos medievais aos nossos sons já gravados, bem como uma nova composição onde abordamos o genocídio brasileiro ocorrido em Barbacena/MG.
Em nossas apresentações, é fato você ser levado a dançar. Quer conferir? ... Só vem...

SZ: Como era a cena musical na sua Cidade , no começo da Banda ?
r : Paulínia sempre foi uma cidade voltada ao Rock comercial. A cidade viveu um ápice de boas bandas de roque autoral ao final da década de 80, que durou até meados dos anos 90, após a cidade entrou num ostracismo. Nos primeiros anos, organizamos eventos, entre eles, o Festa da União 1, 2 e 3 entre os anos de 95 a 97, o que agitou a cidade novamente. Nesse remelexo surgiram grandes bandas como Chame, Dívida Externa e SmonerS.

SZ: Qual é a formação atual ?
r : Iago - Bateria - Vocal
    William - Guitarra - Vocal
    Edinho - Baixo - Vocal
    Mário Acrata Medieval - Chile - Gaita de Fole - Flautas Doce (convidado entre os meses nov 2018 a Março 2019)





SZ: Quem já tocou na banda e porque saiu ?
r :1996 - 1996: Xitão/Mow/Edão/Buti
   1996 - 2005: Xitão/Mow/Edinho - Xitão foi se dedicar a construir sua família.
   2005 - 2006: Mow/Edinho/Danilo - Primeira Passagem do Danilo, cobrir eventos agendados remanescentes da era Xitão.
   2006 - 2010: Mow/Edinho/Buti - Mow e Buti, fundadores da Banda, decidem não mais ficar para seguirem suas vidas, e "dão" a banda para o Edinho.
   2011 - 2015: Edinho/Helô/Robinho - Helô foi seguir seus rumos profissionais (teve de mudar de estado).
   2010 - 2018: Edinho/Robinho/Danilo - Robinho não estava cumprindo os "corres" que se tem quando está dentro de uma banda. Danilo não quis seguir os novos rumos da banda, novos rumos seguindo ao profissionalismo como "banda".

SZ: Quais as influencias de cada integrante ?
r: Rock and Roll de todas as vertentes sem restrições, além de todo tipo de música e cultura humana.

SZ: Qual a maior influencia da banda apenas uma?
r: Cólera





SZ: Defina o que é uma banda ?
r: A resposta a essa pergunta tem tantas variantes, que uma única resposta não conseguiria definir. Olhamos para a banda como um instrumento pluricultural agregador de conscientização, uma fonte de emoções e expansão cultural.

SZ: Como se sustenta a banda no mercado nacional?
r: A SmonerS apesar de estar há 23 anos na estrada, nunca fez um CD "produzido" por Produtores que tem as chaves das portas que te levam às fontes agregadoras de valor a sua "marca". Temos 4 CDs lançados de forma independente; são 44 músicas, 80% das quais estão disponíveis nos sites de Streaming. Isso não foi por falta de convites e sim uma opção da banda, pois não são necessárias grandes produções para levar nossa mensagem. Nosso triunfo foi no final de 2017 ter a música "Bom Dia Rosas" gravada no Clube da Música em Campinas na grade do programa Heavy Pero No Mucho da Rádio Rock 89 FM. Depois foi a vez da música "Isabelinha" entrar na grade do mesmo programa. Mas hoje vemos que um grande erro foi não ter começado lá atrás a envolver parcerias com comerciantes locais, aqueles do bairro mesmo, a padaria, os lojistas... Esse erro é intrínseco ao underground brasileiro, principalmente no interior dos estados.

SZ: Comente a cena independente do Brasil?
r: Muito forte e pulsante. Em todos os estados temos eventos acontecendo todas as semanas. O que complica o intercâmbio são as distâncias continentais do nosso Brasil, os altos custos de locomoção entre os Estados meio que impossibilitam essa "cena" ser ainda mais unida. Mas, de qualquer forma, os grandes centros urbanos e artísticos estão muito engajados em buscar, e os produtores culturais estão mais a fim de levar e apoiar a ida e vinda e promoção do independente que vem extracapitais. Muita coisa boa está saindo da garagem e pegando estradas pelo Brasil, fazendo bonito por aí.

SZ: Como será o mercado musical daqui a 10 anos?
r : Vemos uma volta do Rock aos meios de comunicação, aos poucos. Dizem pelos bastidores aí que a indústria fonográfica vai voltar os olhares para o Rock and Roll em 2020, pois o ciclo deles de mercado é com essa periodicidade.

SZ: O que é preciso para ter sucesso?
r: Se quer ir por esse caminho, tenha um planejamento claro de sua carreira, tenha a sua volta uma equipe qualificada e bem paga e, principalmente, seja realista quanto ao seu trabalho. Seja seu maior crítico e filtre bem os elogios e críticas, pois pode ser que eles sejam somente uma máscara da realidade.

SZ: Quais os projetos para 2019 ?
r: Estamos em turnê pelo estado de São Paulo com o Músico Chileno Mário Acrata Medieval, até março de 2019. Depois partimos para a SmonerS na BR 2019 Tour, onde temos shows agendados em alguns estados do Brasil. E vamos lançar 3 músicas novas durante o ano.

SZ: O Rock ainda é uma filosofia de vida ou está manipulado pela midia? Como você vê o Rock nacional?
r: O Rock é um complemento a uma vida saudável. O que vemos na mídia é o que os donos do mercado determinam, assim, não costumamos consumir a mídia "comum", sempre lendo bons blogs independentes. O Rock nacional é um dos mais belos do mundo, nossas misturas de ritmos e sotaques são de uma riqueza ímpar aos ouvidos humanos.






SZ: Qual o futuro do Rock?
r: O mesmo do passado e do presente: ser a resistência pluricultural, ser a porta de entrada para uma vida saudável na juventude.

SZ: Onde foi o primeiro evento que tocaram e qual foi a reação do publico?
r: Nosso primeiro evento foi em uma festa de Halloween na cidade de Paulínia, no dia 31 de outubro de 1996. O público não entendeu muito bem o que estava acontecendo, mas foi receptivo. Vocês podem conferir nesse link a primeira apresentação da banda: 
https://www.youtube.com/watch?v=MHJCrJhxyMA


SZ: Porque SmonerS?
r: Smoners veio de um erro de fonética do Mow, em um dia de bebedeiras de jovens em uma praça da cidade, eles estavam falando do filme Scanners, Sua Mente Pode Destruir, de 
1981. Ao tentar pronunciar o nome do filme, o que se ouviu foi SmonerS, gostaram do nome e o deram a até então sem nome Banda que eles haviam formado.

SZ: Como foi a ideia , gravação e  produção do CD Repaginando 2017 ?
r: Fomos pegos de surpresa no ínico de 2017, com o convite para tocar em um evento que roda toda América do Norte, Europa, Japão e Ásia, o Extreme Tour, uma união de esporte e música. Para efetivar o convite, era necessário o envio de 25 CDs promocionais para serem entregues ao curadores do evento. Fomos ao Clube da Música e em 6h gravamos os 7 sons, e gastas mais 6h de "produção" a um custo de 900 reais. Vocês podem conferir nesse link:  https://g.co/kgs/XmmnEE

SZ: Deixe alguma mensagem para quem esta formando ou pensando em formar uma banda de rock?
r: Vá aos comerciantes da sua cidade, faça eventos nas praças com essas parcerias, vá criando a cultura de sempre conseguir ajudar as bandas que convidar com o custo deles de locomoção, e, com o tempo, terá uma rede de apoio que te abrirá muitas portas, não se prenda a grandes produções, seja realista quanto ao seu trabalho, faça autoanálise de sua carreira a cada ano. Devemos incentivar as novas bandas a se unirem a estes, e começarem a gerar rendas desde sempre. Dessa forma, em uns 10 anos, teremos uma geração muito mais estável na parte financeira em relação a banda.


SZ: Considerações finais .
r: Somos Gratos a vocês pelo espaço e pelo belo trabalho com o Blog, e também deixamos nosso agradecimento a nossos apoiadores culturais, Casa Rock - Campinas/SP, Hocus Pocus Produtora Campinas/SP, Hey Bulldog Bar/Estúdio Campinas/SP, Mutante Rádio Limeira/SP, Arte e Tela Serigrafia Paulínia/SP, Soniquete Estúdio de Dança Flamenca Campinas/SP, e Casa Do Pano Tecido Acrobático Campinas/SP.




E-Mail : smoners@msn.com
ZAP (19) 9944-45414

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