MATÉRIA DO DIA – SPEED ZINE (EDIÇÃO DOS BAIXISTAS)
“O IMPÉRIO DAS QUATRO CORDAS: A ERA DOURADA DO BAIXO ELÉTRICO”
Por Mestre Fernando Carvalho – Speed Zine
Quando o mundo gira, quem segura o eixo é o baixista.
Se existe um instrumento que atravessa décadas, estilos, revoluções e continua sendo o verdadeiro coração rítmico da música, esse instrumento é o baixo elétrico. Hoje, o Speed Zine dedica sua matéria principal a esse herói silencioso, esse samurai das frequências graves que transforma qualquer banda de “ok” em “lendária”.
E não é exagero.
2025 marca um período especial para os baixistas ao redor do mundo: crescimento no estudo, protagonismo nas bandas, novas tecnologias, e principalmente uma geração inteira redescobrindo o poder das quatro (ou cinco, ou seis) cordas.
🔥 O QUE ESTÁ PEGANDO FOGO NO MUNDO DOS BAIXOS EM 2025
1. O renascimento do baixo como instrumento principal
Plataformas como TikTok, Reels e Kwai impulsionaram vídeos virais de baixistas criando linhas poderosas, transformando o instrumento em tendência mundial.
Artistas como MonoNeon, Henrik Linder (Dirty Loops) e Alissic colocaram o baixo em lugares onde ele não costumava brilhar.
2. O retorno dos LOW-END HEROES do rock
Baixistas clássicos continuam influenciando novas gerações:
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Geezer Butler (Black Sabbath) reprisado em milhares de covers semanais.
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Steve Harris (Iron Maiden) e seu estilo cavalgado volta como febre entre iniciantes.
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Geddy Lee (Rush) ganha nova onda de fãs após o documentário Geddy Lee Asks: Are Bass Players Human Too?
O rock pode sofrer na grande mídia, mas no underground o grave nunca foi tão alto.
🔥 ESTATÍSTICAS DO UNIVERSO BAIXO — 2025
🎧 Pesquisa global de hábitos musicais (2024–2025):
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41% dos novos estudantes escolheram o baixo como primeiro instrumento.
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73% dos baixistas usam interface + app móvel para estudar.
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85% buscam linhas simples e grooveadas antes de entrar no campo das técnicas avançadas.
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52% dos baixistas < 25 anos querem tocar rock, metal, funk ou fusion.
O baixo voltou a ser cool — e voltou pesado.
🔥 O MERCADO DO BAIXO — POR QUE É TÃO CARO?
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Eletrônica interna mais robusta e precisa.
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Captadores específicos e fabricação artesanal crescente.
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Amps valvulados e combos com transdutores maiores.
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A alta procura internacional por instrumentos de luthieria.
Baixo de qualidade virou investimento, não gasto.
🔥 NO BRASIL: O BAIXO ESTÁ RONCANDO
O cenário nacional vive uma onda de baixistas incríveis:
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Felipe Andreoli (Angra) — técnica absurda e presença global.
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Fabrício Rocha — referência no groove brasileiro.
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PJ (Jota Quest) — linhas sólidas, escola pop-rock brasileira.
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Bruno Ladislau — presença marcante no metal.
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Thiago Espírito Santo — o colosso do fusion brasileiro.
E nas ruas, palcos pequenos e bares underground, surgem novos nomes diariamente, mantendo o rock vivo.
🔥 A PALAVRA DO MESTRE FERNANDO CARVALHO
“O baixo ensina uma lição que todo músico deveria aprender:
Quem sustenta o mundo pode não aparecer tanto, mas sem ele tudo desmorona.
Estudar o baixo é mergulhar no ritmo, na alma e no pulso da música.”
🔥 CONCLUSÃO – 2025 É O ANO DO BAIXO
Se a guitarra é o fogo, o baixo é o terremoto.
Se a bateria é o motor, o baixo é o torque.
Se o vocal é a história, o baixo é a moral.
O grave voltou para o seu trono.
E quem domina as frequências baixas… domina o mundo.






