Led Zeppelin,Black Sabbath, Allman Brothers Band, Motorhead,Iron Maiden, Kyuss, Mastodon, Rory Gallagher, AC/DC, Black Crowes, Metallica , BB King, Megadeth, Muddy Waters, Lynyrd Skynyrd, Slayer, Stevie Ray Vaughan, Radio Birdman, Gov't Mule, Deep Purple devem estar perguntando que começo de entrevista é esta ?????
Para entender primeiro ouça a Banda :
https://www.facebook.com/livinglouderofficial/videos/471829396674530/
resgate do peso e o groove das
grandes bandas dos anos 70
SZ: Por que teve a ideia de montar uma Banda ?
r : Somos amigos de longa data e cada um de nós tocava em pequenas bandas locais. Resolvemos, então, unir forças para ver como soaríamos os três juntos. O resultado deixou-nos muito satisfeitos e resolvemos seguir adiante com a ideia.
SZ: Como era o processo de criação da musicas ?
r : Cada um apresenta suas ideias para riffs, harmonias e ritmos. Fazemos uma análise crítica de modo a manter apenas o que nos parece mais surpreendente e cativante. A partir daí elaboramos, juntos, a estrutura completa de cada música, incluindo as letras.
SZ: Conte um pouco sobre o estilo da Banda ?
r : Fazemos um autêntico Heavy Rock. Nossas influências mais marcantes partem do rock setentista e do southern rock norte-americano. A partir deles, damos nossa identidade e o necessário toque de modernidade.
SZ: Como era a cena musical , no começo da Banda ?
r : A banda é nova. Iniciamos nossas atividades em 2016, mas somos músicos já há muitos anos. Nascemos lutando dentro do cenário atual, que já é conhecido de todos.
SZ:Qual é a formação atual ?
r : Ricardo Cagliari (guitarra, vocal), Eduardo Assef (baixo) Gustavo Gomes (bateria)
SZ: Quem ja tocou na banda e porque saiu ?
r : A formação inicial permanece a mesma até os dias de hoje.
SZ:Quais as influencias de cada integrante ?
r: Minhas maiores influências estão no heavy rock da segunda metade da década de 70 e do metal da primeira metade dos anos 80. Eduardo tem todo o background do soul e do jazz, enquanto Gustavo, também apreciador dos mais diversos estilos musicais, tem suas principais raízes no thrash metal.
SZ:Qual a maior influencia da banda apenas uma?
r: Gov´t Mule, autêntico southern rock americano.
SZ:Defina o que é uma banda ?
r: um grupo de músicos competentes que se comunicam entre si e sabem muito bem para onde seguir.
SZ:Como se sustenta a banda no mercado nacional?
r: Praticamente impossível nos dias de hoje. A renda decorrente da venda de discos é nula. Sobram apenas os shows, e é nesse ponto que o apoio dos fãs é fundamental.
SZ:Comente a cena independente do Brasil?
r: Árdua. É melhor que em qualquer outra época, uma vez que, com a enorme facilidade de comunicação que existe hoje, o número de fãs e de artistas aumentou consideravelmente. Mas os obstáculos continuam sendo os de sempre: pouca grana para investir, trabalho gigantesco para divulgar e, por vezes, nenhum prestígio para os shows.
SZ:Como será o mercado musical daqui a 10 anos?
r : Ainda mais precário do ponto de vista financeiro, mas com chances de ser artisticamente mais rico, uma vez que sobrarão apenas aqueles que verdadeiramente possuem a música na alma.
SZ:O que é preciso para ter sucesso?
r: Feeling, disciplina e autocrítica para criar algo surpreendente, trabalho incansável para fazê-lo chegar ao ouvido as pessoas e muita paciência para aguardar os frutos.
SZ: Quais os projetos para 2019?
r: Daremos início à nossa turnê de lançamento do novo disco, “Corsair”, que se estenderá por todo o ano. Em breve anunciaremos as datas.
SZ: O Rock ainda é uma filosofia de vida ou está manipulado pela mídia? Como você vê o Rock nacional?
r: Rock é música pura, energia, adrenalina e paixão. Qualquer pensamento tendente a traduzi-lo em filosofia ou a limitá-lo a um determinado conceito pode tomar um tempo precioso que poderia ser empregado em ensaio e aprimoramento técnico e artístico. Em se tratando de arte, convém sentir mais e pensar menos.
SZ: Qual o futuro do Rock?
r: O rock sempre estará por aí porque evoca paixão, é enérgico, ajuda o jovem a alcançar sua identidade e alimenta a autoestima. Ora está em evidência, ora de volta de onde saiu: o underground. Toma formas imprevisíveis, mas nunca morre.
SZ: Onde foi o primeiro evento que tocaram e qual foi a reação do publico?
r: Tocamos no Motorock Festival, em 2016. A reação foi absolutamente fantástica, o que nos deu uma boa pista de que estávamos no caminho certo.
SZ: Porque LIVING LOUDER ?
r: Porque nenhum de nós três vive em volume baixo. Temos energia e muito para gritar.
SZ: Já gravou? O que aborda a ideia, gravação, produção ?
r: Sim, já estamos no nosso segundo disco, “Corsair”, lançado em outubro de 2018. Seguindo nossa intuição, focados em nossa disciplina e na energia do nosso som, gravamos o disco de modo inteiramente autônomo, em nossos próprios estúdios. A produção ficou a cargo do nosso batera, Gustavo Gomes. O resultado, surpreendente. Vale a pena conferir.
SZ: Deixe alguma mensagem para quem esta formando ou pensando em formar uma banda de rock?
r: Seja crítico, disciplinado e busque cultura musical e geral. Seja atento e aja de modo exclusivamente racional. Deixe para extravasar sua paixão na sua música, conduza os negócios de sua banda apenas com sua cabeça. Tenha foco, cuide de sua mente e de seu corpo. Esse é o único caminho para que você consiga criar algo surpreendente.
SZ: Considerações finais .
r: Agradecemos imensamente seu apoio oferecendo-nos esse espaço para que possamos falar um pouco da nossa arte. São profissionais como você que ajudam o rock a atingir o maior número possível de pessoas. Por fim, COMPREM NOSSO CD, VÃO AOS NOSSOS SHOWS! Apenas oferecemos nossa arte a vocês porque sabemos o quão ótima ela é.
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