 | Olá, Fernando. Este é o resumo de hoje,
05 de dezembro 2023. | |
Olá, boa noite! 🌛
PF deflagra operação contra grupo suspeito de vender 43 mil armas para os chefes das maiores facções do Brasil. Argentino apontado como o maior contrabandista da América do Sul é o principal alvo, mas não foi encontrado.
E ainda: Israel intensifica ataques no sul de Gaza, onde estão civis em fuga; Atlas da Violência aponta alta de homicídios de mulheres, negros, indígenas e população LGBTQIA+ entre 2020 e 2021; e o empresário de Alexandre Pires é preso pela Polícia Federal por ligação com garimpo ilegal na Terra Yanomami.
✍️ Por aqui, Daniela Scalabrini, jornalista do g1, e esses são alguns destaques desta terça-feira até agora. |
| Alvo da PF, contrabandista argentino comprava armas na Europa e vendia a facções brasileiras; entenda o esquema A Polícia Federal deflagrou hoje uma operação contra um grupo suspeito de vender 43 mil armas para os chefes das maiores facções do país, como o Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital, movimentando R$ 1,2 bilhão.
O argentino Diego Hernan Dirísio, principal investigado na operação, fugiu e ainda não foi encontrado. Ele comprava armas fabricadas em países como Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia para revender a criminosos brasileiros.
O que se sabe:
✅A investigação começou em 2020, quando pistolas e munições foram apreendidas em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.
✅As armas estavam com o número de série raspado, mas, por meio de perícia, a PF conseguiu obter as informações e avançar na investigação.
✅Neste período foram realizadas 67 apreensões que totalizam 659 armas apreendidas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Ceará.
✅Hoje foram cumpridos 25 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 52 de busca e apreensão em três países: Brasil, Estados Unidos e Paraguai, onde mora o argentino.
✅Diego Hernan Dirísio, que é considerado pela PF o maior contrabandista de armas da América do Sul, realizava a venda das armas por meio de sua empresa IAS, com sede no Paraguai.
✅Segundo a PF, de novembro de 2019 a maio de 2022, a empresa de Dirísio importou 7.720 pistolas de uma fabricante na Croácia, comprou 2.056 fuzis produzidos na República Tcheca e mais cinco mil rifles, pistolas e revólveres produzidos na Turquia. 1.200 pistolas também foram importadas de uma fábrica na Eslovênia — um total de 16.669 armas.
✅Após a compra, as armas eram vendidas para facções brasileiras, em especial de São Paulo e do Rio de Janeiro.
✅O esquema envolvia também doleiros e empresas de fachada no Paraguai e nos EUA.
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