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✍️ Por Mestre Fernando Carvalho
Legado eternizado com a informação oficial do falecimento de Ozzy aos 76 anos, ocasionado por parada cardíaca fora do hospital, agravada por doença arterial coronariana e Parkinson com disfunção autonômica Page Six. O mundo do rock perde não apenas um nome, mas um símbolo de irreverência e liberdade.
Conhecido como “Superlungs” por sua potência vocal, Reid recusou convites de bandas como Led Zeppelin e Deep Purple, optando por uma carreira solista reverenciada por artistas como Chris Cornell BLABBERMOUTH.NET+15Pitchfork+15The Times of India+15. Um adeus silencioso, mas cheio de ressonância.
Os americanos, Dan Auerbach e Pat Carney, retornam com seu 13º álbum, explorando blues, garage rock e psicodelia. Faixas como “Make You Mine” e “Down to Nothing” mostram amadurecimento emocional e musical, em meio a crises vividas em 2024 AP News.
Cooper reunifica a banda original para lançar o disco em 25 de julho de 2025. Produzido por Bob Ezrin, o álbum traz releitura de sons clássicos e inéditas, incluindo gravações originais de Glen Buxton Wikipedia.
Previsto para 15 de agosto, o décimo álbum da banda punk traz singles como “Nod”, “Prizefighter” e “I Want It All”. A turnê co-headlining com Papa Roach promete revitalizar o espírito combativo do punk moderno Wikipedia.
Marcando o retorno após quatro anos, o décimo trabalho da banda americana chega com singles fortes e experimentação lírica. Autoproduzido pelos irmãos Loeffler, o disco reflete um momento de radical independência musical Wikipedia.
A lenda britânica tocou no Parque do Ibirapuera para um público nostálgico e jovem. Ian Paice afirmou que o rock continua vivo em diversas gerações, inclusive no Brasil BLABBERMOUTH.NET.
De 2 a 4 de maio no Memorial da América Latina, o festival reuniu Mastodon, Judas Priest, Savatage e representantes nacionais como Black Pantera. Foi um rito coletivo de energia, suor e barulho BraveWords - Where Music Lives+2Blaxteeco+2.
Com participação do quarteto original, o filme de Bernard MacMahon estreou em 7 de fevereiro de 2025 e traça a formação da lendária banda com imagens inéditas e aprovação total dos membros Wikipedia.
O rock atravessa seus piores e melhores momentos: partidas eternas de lendas como Ozzy e Terry Reid; renovações com bandas veteranas que lembram que ainda têm garganta e fúria; festivais que reúnem novas e velhas gerações; álbuns independentes que resgatam a alma combativa do gênero.
O cenário global está tenso, mas criativo e essencialmente vivo. Enquanto parte da cena celebra escolhas estéticas introspectivas, outra parte abraça o palco como arma de resistência. O rock não é mainstream — ele é resistência crua.
“Cada notícia é um riff na espinha do tempo. Ódio, memória, dor e esperança ecoam juntos — provando que o rock não se rende. Ele só se transforma.”
por Mestre Fernando Carvalho — Speed Zine
São Paulo, 5 de agosto de 2025
Enquanto muitos dizem que o rock morreu, ele responde com o que sempre teve de melhor: atitude.
Nas vielas das grandes cidades, em casas de show improvisadas, bares com microfones estalando e palcos tortos, o underground brasileiro vive um renascimento potente, barulhento e com muito sangue nos olhos.
No último mês, só em São Paulo foram mais de 40 eventos alternativos, reunindo desde veteranos do metal nacional até garotos que aprenderam a tocar guitarra no quarto durante a pandemia. Bandas como Project46, Terno Rei, Ratos de Porão, Dead Fish, Odradek e Black Pantera estão ocupando espaços com discursos afiados, letras viscerais e um público que canta com o peito.
Já em Recife, o festival Abril pro Rock voltou com força total, colocando o punk, o hardcore e o grunge nordestino de volta no mapa nacional. Em Curitiba, o Psicodália mistura rock progressivo com arte e resistência. E mesmo em tempos de TikTok, o vinil voltou a girar: os selos independentes têm vendido bem — quase como nos anos 80.
💥 Estatísticas que gritam:
Segundo dados da ABMI (Associação Brasileira da Música Independente), o rock alternativo teve um crescimento de 15% em novos lançamentos no primeiro semestre de 2025.
As plataformas de streaming registraram um aumento de 23% em audições de rock brasileiro dos anos 80 e 90, mostrando que a memória ainda pulsa.
O custo médio para manter uma banda ativa hoje é cerca de R$ 2.500/mês, considerando ensaios, manutenção de equipamento, divulgação e transporte — o que explica por que o estilo permanece resistente, mas caro.
🎤 Onde estão as bandas antigas?
Legado é palavra-chave. Bandas como Titãs, Sepultura, Capital Inicial e Plebe Rude continuam na estrada, com shows esgotados e legiões de fãs. Mas também há resistência: o tratamento dado ao rock nacional é desigual — raramente nas rádios, quase ausente da TV e com pouco incentivo público.
👊 Ainda há espaço pro rock?
Sim. Mas ele não será dado — será tomado.
O rock brasileiro nunca foi domesticado, e nunca será. Seu espaço está nas favelas que rimam, nas guitarras que urram, nos estúdios caseiros de garagem e nas cabeças que se recusam a abaixar.
Ainda é caro, ainda é marginal. Mas é por isso mesmo que continua sendo necessário.
📣 Speed Zine orgulhosamente grita com você:
Resista. Toque. Grave. Escreva. Organize shows. Vá em todos. Faça o rock acontecer — de novo.