Matéria do Dia – Riffs do Agora
"Ecoa o Tremor: As Últimas Labaredas do Rock Mundial"
Por Mestre Fernando Carvalho
** Radiohead retorna aos palcos após 7 anos**
Um dos momentos mais aguardados de 2025: Radiohead anunciou sua primeira turnê desde 2018. Serão 20 shows pela Europa, começando em Madrid (4 de novembro) e encerrando em Berlim (12 de dezembro). O anúncio veio após o viral da faixa "Let Down" no TikTok, reacendendo a chama da banda em público e mídia. (Variety, também citado por Wikimedia) The TimesWikipedia
** Oasis abala MetLife: nostalgia em alto volume**
Uma plateia de 82.500 pessoas, hits que marcaram gerações — “Wonderwall”, “Don’t Look Back in Anger”, “Champagne Supernova” — e explosão de energia. O retorno de Oasis em Nova Jersey foi descrito como um êxtase coletivo, quase como se os telões tremessem. (New York Post) New York Post
** Slipknot reinterpreta seu legado com edição de 25 anos**
O álbum de estreia selvagem de Slipknot ganha uma edição de luxo: demos inéditas, faixas alternativas e nova arte. O crítico da Pitchfork ressalta o impacto cultural de sua fúria visceral, agora revisitadas com perspectiva crítica. (Pitchfork) Pitchfork
** Turnstile explode com Never Enough**
O hardcore punk de Turnstile alcança novo patamar com o quarto álbum, lançado em junho pela Roadrunner. Primeiro com a guitarrista Meg Mills, o disco estreou bem, ganhou acompanhamento em filme visual estreado no Festival de Tribeca e uma nova turnê foi anunciada. (Wikipedia) Wikipedia
** Black Country, New Road surpreende com “Forever Howlong”**
A banda britânica chega com seu terceiro álbum, lançado em abril, e avança com uma turnê internacional. Álbuns em vinil duplo, canções dramáticas e presença intensa justificam a aclamação crítica. (Wikipedia) Wikipedia
Análise Crônica
Este não é rock da rotina. É trovão vindo de lados diversos do planeta:
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Radiohead, ressurgindo como entidade assombrada pelo nicho digital que insiste em devorar história.
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Oasis, como brasa que nunca apaga, incendiando estádios pela memória coletiva.
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Slipknot, que revisita sua era inicial com fúria ainda mais transparente.
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Turnstile, que cola o hardcore no presente e o faz brilhar em imagem e som.
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Black Country, New Road, que transforma teatralidade sombria em narrativa intensa.
O que une todos? Uma urgência atemporal. A necessidade de gritar para não ser silenciado.
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