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✍️ Por Mestre Fernando Carvalho | Speed Zine
“É como se o palco não existisse mais — cada fã cria seu próprio show em tempo real.”
— Matthew Bellamy, Tokyo Dome, 20 de março de 2025
Tokyo, 20 de março de 2025 — Quando as luzes se apagam e o primeiro acorde de “Knights of Cydonia” ecoa, você acha que sabe o que vem a seguir. Mas na mais recente turnê do Muse, cada refrão pode se desdobrar em mil possibilidades. Num palco que mais parece um laboratório de sonhos, a banda britânica convidou o público a participar de uma experiência sensorial inédita: realidade aumentada, hologramas e tweets que surgem aos seus pés.
O Tokyo Dome amanheceu em silêncio, mas, por volta das 18h, filas de fãs munidos de óculos de RA se formavam nos portões. Cada ingresso vinha com um código único: ao colocarem o dispositivo, as pessoas já podiam escolher, via app, quais projeções veriam durante o show — desde fractais pulsantes até constelações virtuais dançando sobre as cabeças.
Ao entrar, uma névoa leve cobria o chão. O palco era cercado por um anel de câmeras e projetores 360°. Em vez de apenas assistir, cada pessoa se tornava diretora de sua própria versão do espetáculo: quem quisesse podia ativar um solo de guitarra flutuante, outros, um coral de vozes distantes.
No centro desse furacão tecnológico, Matthew Bellamy parecia simultaneamente maestro e garoto de 12 anos testando brinquedos novos. Ele conduzia a banda com vigor, enquanto fazia pausas para ler tweets que surgiam no chão iluminado:
“Amanhã quero ver fractais em ‘Uprising’!”
“Soltem fogos virtuais em ‘Starlight’!”
E lá vinham as cores explodindo, como fogos de artifício internos, arrancando aplausos ensurdecedores.
“A música não é apenas o som”, diz Bellamy nos bastidores, “é a experiência que cada mente constrói ao ouvi-la.”
Entre as músicas, surgiam hologramas de pianos de cauda, pianistas vitorianos e, por um instante, uma figura etérea tocando violino sobre uma pedreira digital. Mas nunca por muito tempo: o público, ao interagir pelo app, podia escolher trocar aquela projeção por ondas oceânicas virtuais ou por nuvens psicodélicas.
Apesar da parafernália, o coração do show continuava sendo o quarteto original. Chris Wolstenholme, no baixo, sussurrava linhas melódicas que faziam a sala inteira pulsar; Dominic Howard batia nas caixas como se previsse relâmpagos no céu virtual.
Na saída, jovens e veteranos misturavam os visores RA com sorrisos ainda plugados na adrenalina. Uma fã japonesa, com lágrimas nos olhos, disse:
“Foi como se eu tivesse tocado cada nota. Criei riscas de luz que dançavam comigo. Nunca me senti tão parte da música.”
Em outra esquina, um casal trocava mensagens que apareciam como legendas flutuantes no aplicativo:
“Te vi cantando meu nome em holograma.”
“Você e o Bellamy no mesmo quadro!”
O que define um show de rock? Até ontem, eram luzes, fumaça e um amplificador turbinado. Em 2025, aparecem camadas de realidade que se dobram sobre si mesmas. Muse não apagou o amplificador — apenas expandiu o palco para a mente de cada espectador.
Quando o último acorde de “Uprising” silenciou, os óculos foram levantados e o Tokyo Dome explodiu em gritos sem confirmação visual: o verdadeiro espetáculo aconteceu dentro de cada um.
“A próxima vez, talvez não precisarão vir até nós”, brincou Bellamy. “Bastará apertar ‘Play’ no app.”
E, na fusão de tecnologia e emoção, o rock encontrou mais uma maneira de se reinventar — não apenas para ser visto e ouvido, mas vivido.
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✍️ Por Mestre Fernando Carvalho | Speed Zine
“Quando riffs thrash encontram texturas industriais e vozes etéreas, nasce algo que ninguém esperava — e todo mundo precisava ouvir.”
— James Hetfield, estúdio secreto em Oakland, maio de 2025
São Francisco / Oakland, 12 de maio de 2025 — Naquela manhã fria de primavera, as empilhadeiras de um armazém abandonado à beira da baía eram tudo o que denunciava atividade humana no bairro. Mas, por dentro, um motor sônico fervilhava: Metallica, Trent Reznor e Billie Eilish acabavam de concluir as gravações de “Infrared Sin”, uma faixa que mistura o thrash ancestral de Hetfield e Ulrich, o industrial cortante de Reznor e o sussurro hipnótico de Eilish.
A ideia nasceu em fumegantes bastidores do Grammy de 2024, quando James e Lars cruzaram olhares com Trent nos corredores. “Você já pensou em um riff que soa como um maquinário em colapso?”, perguntou Reznor. “Sempre pensei que thrash precisava de um batimento cardíaco humano por baixo”, respondeu Hetfield. E assim, o convite foi lançado — mas não para um palco: para um estúdio clandestino onde acordes se tornam conspirações sonoras.
Dentro do galpão, fios pendiam do teto, pedais de efeito se amontoavam em mesas improvisadas e painéis de LED piscavam metrônomos digitais. Billie, usando fones de ouvido que pareciam cápsulas espaciais, circulava entre microfones e sintetizadores. A jovem estrela colaborou na criação de camadas vocais lunares, enquanto Trent tracionava batidas como se soldasse retalhos de metal em alta voltagem.
“Billie trouxe uma suavidade cortante — igual à derradeira nota de guitarra que ainda ecoa na sua espinha”, comentou Reznor, no intervalo.
O riff principal, concebido por Hetfield e Reznor, possui a urgência do thrash e o groove hipnótico do industrial. A bateria de Lars alterna blast beats com estalos percussivos eletrônicos. No refrão, a voz de Eilish paira como um fantasma numa fábrica em ruínas: ela canta “feel the heat / bleed the code / infrared sin”, palavras que soam como um mantra de resistência digital.
Testes de mixagem envolveram debates acalorados: “A guitarra precisa morder mais aqui”, “O sintetizador deve sugar o espaço entre as notas”, “Quero a voz de Billie quase desconectada, reverberando no vazio”. No fim, escolheram o melhor de cada mundo: brutalidade, textura e melodia.
Antes do anúncio oficial, fãs desesperados detectaram snippets vazados em fóruns underground. “Isso soa como um pesadelo futurista que você não consegue desligar”, escreveu um usuário no Reddit. Quando o single bateu nas plataformas de streaming em 15 de maio, explodiu em milhões de plays em horas — recorde até para o Metallica.
Ao ouvir “Infrared Sin” pela primeira vez, o veterano Kirk Hammett teria sussurrado: “Isso é o futuro do heavy metal.” E talvez seja mesmo: um futuro onde colaborações inusitadas redefinem fronteiras sonoras.
“Não queríamos canções seguras. Queríamos um soco, uma lâmina e um abraço ao mesmo tempo”, revelou Hetfield no vídeo de bastidores, compartilhado com exclusividade pelo Speed Zine.
Metallica, Trent Reznor e Billie Eilish não apenas criaram uma música: forjaram um momento histórico que desafia convenções. Se o rock quer continuar vivo, precisa de coragem para misturar passado e vanguarda, peso e delicadeza, o som de estádios e o sussurro de fones.
E, em 2025, “Infrared Sin” é a prova de que o rock ainda é capaz de explodir mentes — basta encontrar quem aceite atravessar os trilhos abandonados e apertar “record” na sala das máquinas.
✍️ Por Mestre Fernando Carvalho | Speed Zine
“Minha música sempre mexeu com as sombras da alma. Agora, vão levar um pedaço disso no rosto.”
— Ozzy Osbourne, Camden Town, 1º de julho de 2025
Londres, 1º de julho de 2025 — Quando o Príncipe das Trevas anuncia um lançamento, até a mais pálida das almas acaba sob holofotes. E, naquela tarde chuvosa em Camden Town, Ozzy Osbourne provou que, para travessuras, muito além do palco, ele entende mesmo é de estilo — ou, melhor dizendo, “goth style”.
Em meio a becos grafitados e pubs cheios de histórias de rock, a fachada da Jolie Beauty se transformou num altar sombrio: luzes roxas, velas pretas, e um enorme letreiro em néon que piscava “OZZY × JOLIE”. Fãs de todas as idades se amontoavam na calçada, não para ouvir riffs, mas para garantir um batom “Blood Moon” ou uma sombra “Eternal Eclipse”. Pela primeira vez, vi muita gente comprando paleta antes de vinil — e não era pra maquiar fã de pop: era fã de rock.
Dentro da loja, corredores abarrotados de frascos pretos com toques metálicos exibiam batons, delineadores, sombras e até um “Highlighter Banshee” — tudo com nomes que soavam como títulos de faixas inéditas. Ozzy, com sua jaqueta de couro cravejada de spikes, circulava cumprimentando fãs, posando para fotos e rindo com um entusiasmo contagiante.
“Isso aqui é arte”, disse ele, acariciando um frasco. “É a mesma rebeldia das minhas músicas — mas agora, vocês colocam no rosto, no olhar.”
A maquiagem gótica de Ozzy mergulha fundo na iconografia do rock pesado. O batom “Blood Moon” é cremoso, quase líquido, e tem um acabamento tão opaco que parece absorver a luz. A sombra “Eternal Eclipse” mistura pigmentos violeta e cinza-chumbo, criando um efeito tridimensional, como se houvesse um redemoinho de sombras no canto dos olhos.
Na sessão de demonstração, maquiadores usavam pincéis para traçar linhas dramáticas, fazendo esfumados que evocavam solos de guitarra: leves incursões de cor que explodem em intensidade. A cada traço, o público murmurava: “Parece um solo de ‘No More Tears’ pintado no rosto.”
Não se trata apenas de estética: é manifesto. Em entrevista à Gothic Quarterly, Ozzy explicou a motivação:
“Sempre cantei sobre escuridão, sobre o que a gente esconde dentro. Com essa maquiagem, a gente não tapa nada — a gente exibe, celebra. A maquiagem gótica é um grito visual de liberdade. Se a escuridão é parte de você, que ela seja vista.”
E, naquele instante, a fronteira entre o artista e o fã se dissolveu. Cada pessoa na loja não era apenas consumidora: era uma coautora desse manifesto estético.
Fãs formavam filas sinuosas, segurando cartões de crédito e pôsteres autografados. Alguns confessavam que nunca haviam usado batom antes, mas, para Ozzy, quebrar regras era rotina. Uma jovem tatuada nos braços disse:
“Uso maquiagem para expressar minha alma. E ver o Ozzy dizendo ‘use a escuridão’ é como receber autorização para ser eu mesma, sem filtros.”
Ao entardecer, as luzes de Camden pareciam ganhar mais vida, como se estivessem participando de um videoclipe. As pessoas saíam da loja com sacolinhas pretas, como se carregassem pequenos amuletos de um culto de beleza rock’n’roll.
Mais do que maquiagem, era um encontro de culturas: rock e beleza, brutalidade e delicadeza, suor de show e pó pigmentado. A parceria Ozzy × Jolie Beauty provou que o rock é um estilo de vida que ultrapassa acordes e microfones — invade as ruas, as vitrines e, agora, os nossos rostos.
Enquanto as gotas de chuva escorriam nas luzes de neon, Camden testemunhou mais um capítulo dessa receita eterna do rock: misturar rebeldia com elegância sombria. E, se alguém ousar perguntar o que é o verdadeiro estilo de vida, basta apontar o pincel num rosto recém-pintado e responder em coro:
“A escuridão também é meu lugar ao sol.”
✍️ Por Mestre Fernando Carvalho | Speed Zine
“Começamos aqui, e vamos terminar aqui. O ciclo precisa fechar.”
— Tony Iommi, ao anunciar o último show do Black Sabbath
Birmingham, 5 de julho de 2025 — O céu sobre a terra natal do metal estava carregado, não de nuvens, mas de história. Cada esquina da cidade parecia pulsar ao som abafado de riffs distantes. Era como se os prédios respirassem sabbathianos — e respiravam mesmo. Não era um dia qualquer. Era o fim de uma era. E quando os primeiros acordes de “War Pigs” ecoaram pelo estádio Villa Park, mais de 40 mil pessoas sabiam que estavam vivendo um daqueles momentos que não se repetem — mesmo que todos ainda sonhem que sim.
Os ingressos evaporaram em 16 minutos. Um recorde de ansiedade coletiva. Filas digitais travaram servidores. Tinha gente na fila com a camiseta do Vol. 4, outra com o logo do 13, outras apenas em silêncio, segurando lágrimas como se fosse um velório. Mas esse velório tinha som de Marshall no talo.
E não era para menos: Ozzy, Iommi, Geezer e Bill Ward reunidos novamente, pela primeira vez em décadas. Era mais que um show. Era um ritual. Uma despedida com honras, suor e alma amplificada.
Mas o Sabbath não estava sozinho. O palco girava como se fosse uma mandala elétrica. Metallica, Pantera, Alice in Chains, Gojira, Lamb of God, Mastodon — uma constelação de titãs fazendo reverência ao pai fundador. Entre cada troca de banda, o público não dispersava. Era como se ninguém ousasse piscar.
Tom Morello, responsável pela direção musical da noite, costurou uma narrativa sonora onde clássicos e homenagens se entrelaçavam como solos em um disco conceitual. Cada banda tocou uma música própria e outra do Sabbath, reinventando riffs imortais com respeito e ousadia.
Nas ruas de Birmingham, desde cedo, música, cerveja e memória se misturavam. Um mural na Navigation Street retratava os quatro fundadores com olhos flamejantes e guitarras como cetros. As pessoas tiravam fotos, faziam tatuagens na hora, contavam histórias. Um pai com o filho nos ombros dizia: “Meu pai me mostrou Sabbath, agora é minha vez de te mostrar como tudo começou.”
A exposição “Ozzy Osbourne: Working Class Hero” lotava o Birmingham Museum & Art Gallery. Lá, podia-se ver as primeiras letras rabiscadas de “Paranoid”, o crucifixo original de Ozzy, as baquetas de Ward e, claro, os dedos artificiais de Iommi — símbolo máximo de superação e identidade sonora.
Às 22h47, após a última nota de “Children of the Grave”, Ozzy ajoelhou-se no palco, sem dizer nada. Apenas abriu os braços, como quem diz: “Foi por vocês.” A plateia entendeu. Ninguém gritou, ninguém chorou alto. Houve apenas um segundo de silêncio ensurdecedor. E então, uma explosão: gritos, palmas, riffs que ecoavam na garganta de cada fã.
“Esse foi o último show do Sabbath. Mas o Sabbath não termina aqui. Ele só volta para o subsolo, para onde tudo começou.”
— Geezer Butler, nos bastidores
Eles dizem que foi o último. Mas quem realmente acredita que o rock segue regras? O Black Sabbath pode ter encerrado o ciclo. Mas o que se viveu em Birmingham não é fim — é semente. Semente de milhares de bandas, fanzines (como este), colecionadores, ouvintes apaixonados.
Eles voltaram para casa. E nos lembraram que o heavy metal não é moda: é sobrevivência.
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